sexta-feira, 6 de maio de 2011

A sala errada


Você já entrou na sala de aula errada? Se você não tiver passado por isso, eu vou contar como ocorre o processo (Se você já tiver passado por isso, foda-se! Vou contar do mesmo jeito!): Primeiro a sua professora cisma, do nada, com a sala de aula! Você já assiste aula nessa merda dessa sala há 1 ano e meio e de repente, sem mais nem menos, ela implica com a sala! Aí a sala é mudada e aparentemente você não tem nenhum problema com isso! Você assiste aula normalmente e até acha que foi uma boa idéia a mudança de sala! Mas então lhe dá aquela vontade de ir ao banheiro! Você vai, esvazia a bexiga e, pelo jeito, parece que esvazia também a memória! Você termina de mijar, sacode o pinto (Ou seca a buceta, ou seja lá o que for que as mulheres fazem depois de mijar) e volta pra sala! Mas você não volta pra sala que você estava! Adivinha qual é a sala que você entra? Acertou se você disse a sala errada (Provavelmente você não disse! Apenas pensou! A não ser que você esteja muito envolvido com a história, se empolgou e literalmente disse “Já sei! A sala errada”)! Você entra e seu cérebro imediatamente percebe que tem algo errado! Só que ele não sabe o que é, então o seu cérebro tenta descobrir o mais rápido possível, mas não agüenta o esforço e pifa! Por uns 5 segundos você fica ali, imóvel, “dado tilt”, e todas as pessoas da sala, inclusive a professora, ficam lhe encarando com uma expressão de curiosidade estampada nas faces! Eis que seu cérebro é reativado! A primeira parte do corpo que volta a funcionar é o coração que, pra compensar o tempo que ficou parado, bombeia rapidamente o sangue e lhe deixa vermelho devido ao intenso fluxo sanguíneo! A segunda parte de seu corpo que volta a funcionar é sua boca, você diz “Opa! Entrei na sala errada!”, aí finalmente seus pés voltam a funcionar e, enquanto todas as pessoas da sala, inclusive a professora, caem na risada, você vaza, humilhado e invocado com a sua professora, por ela ter iniciado a reação em cadeia que o levou a entrar na porra da sala errada.

P.S.: Eu fiz a mim mesmo a promessa de não usar mais palavrões em meus textos, mas é muito difícil! Minha mente é doentia! Eu não estou dizendo que não vou continuar tentando escrever textos sem palavrões, apenas estou dizendo que de vez em quando deve aparecer um texto cheio de merdas e porras(os palavrões e não, literalmente, merdas e porras! Minha mente é doentia, mas nem tanto...).

Um comentário:

  1. por que escrever sem palavrões? se isso faz parte de sua escrita não tem porquô os tirar se seus textos. estaria negando assim seu estilo literário. eu prefiro que continue com os palavrões.

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