domingo, 5 de junho de 2011

Violência doméstica na China

  Violência doméstica é uma coisa muito séria e triste, mas na China deve ser até interessante! Já imaginou? O chinesinho chega lá morto de bêbado:
-Hic! Muié, eu vô te bater! IÁ!
-UIÁ!
-Hic! Você ousa me enfrentar? Seu kung fu não é páreo para o meu kung fu do bêbado! AAAAIÁÁÁÁÁ!
-UIÓÓÓÓÓ!
“Onomatopéia de porrada pra tudo que é lado”
   Daria até pra fazer um filme no estilo dos filmes da era clássica do kung fu, com um roteiro bem pobre, mas muita porrada (que é o que importa)! Seria mais ou menos assim: A mulher, lutadora de kung fu, apanhava do marido, também lutador de kung fu, traía ele com um cara que era (Quer adivinhar? Vou dar uma dica: não é bailarino) lutador de kung fu, o marido descobria, lutava com o amante dela, matava o amante dela, aí ela fugia, virava mendiga, lutava com vários mendigos (que também sabiam lutar kung fu, pois nesse tipo de filme até os figurantes são faixa preta) porque ela derrubou o pão de algum deles ou algum motivo desse nível de idiotice e só não apanhava deles porque era salva por um velho mestre de kung fu, que também era mendigo, mas só era mendigo porque havia desistido de ensinar artes marciais quando um de seus alunos foi pro mau caminho e ele se sentiu culpado por esse aluno ter ido pro mau caminho, ela enchia o saco do velho mendigo pra ensinar o estilo dele pra ela, esse velho infeliz se recusava, o velho ficava gripado ou alguma viadagem sentimental desse tipo acontecia que fazia o velho mudar de idéia, aí ele ensinava pra ela tudo que ele sabe, ela se tornava mestre no estilo de kung fu desse velho desgraçado, desafiava o marido, apanhava de novo porque o marido dela de alguma forma (bem previsível) conhecia o estilo dela, aí o mestre dela aparecia e salvava ela no último instante (sabe-se lá o que esse velho da porra tava fazendo no resto da luta, quando ela apanhava mais que a Eliza Samúdio no sítio do goleiro Bruno! Provavelmente tava se masturbando enquanto a via sendo espancada! Velho pervertido do caralho...) e revelava que o marido dela, numa dessas coincidências clichês desses filmes de kung fu, era justamente o aluno que se perdeu no mau caminho e o fez abandonar a profissão de mestre de kung fu e o velho fudido ensina pra ela como derrotá-lo, algo que ele mesmo faria se não fosse tão velho, tão caduco, decrépito, inútil, cheio de osteoporose, maconheiro, filho da puta, arrombado e etc., ela segue as dicas do mestre mendigo, derrota o marido, mata ele (porque nesse tipo de filme de kung fu ninguém tem essa frescura de piedade que rola nos filmes atuais), ela e o velho mendigo decidem abrir uma escola de artes marciais (com um dinheiro de origens mais obscuras que o patrimônio do Palocci) e o filme acaba com alguma música chinesa horrível rolando durante os créditos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário